Hoje trago uma reflexão sobre um poderoso sentimento: A FELICIDADE, uma abordagem espiritual. Vamos refletir junt@s?
A felicidade é um sentimento nobre e positivo em que sentimos contentamento e realização. Há um aumento da satisfação de sermos nós mesm@s, entendemos e aceitamos os encargos da vida com satisfação e naturalidade.
Ser feliz é cumprir os teus deveres com prazer e satisfação. É saber dar à vida a sua verdadeira dimensão e estar de bem com a vida.
Ser feliz é reconhecer a tua essência espiritual e vibrar de alegria e contentamento, valorizar e dignificar todos os grandes atributos do espírito em cada momento de sua vida. A felicidade é, portanto, um processo de crescimento e evolução espiritual duradouro, permanente e que consiste em eliminar ou pelo menos lutar e tentar afastar as frustrações de teu caminho. É um desafio, mas é possível!
Na prática, a felicidade resulta da forma como nós construímos nossa auto estima ou amor-próprio. A auto estima é uma imagem de nós mesm@s, que criamos mentalmente para caracterizar nossa personalidade, nossa maneira de ser e agir. É a maneira como nos vemos e sentimos no contexto entre as demais pessoas. É a maneira como nos identificamos perante o próximo e perante nós mesmos.
Apagar essa imagem leva à deceção e, por um momento, sentimo-nos deprimidos e frustrados. Com o tempo, com nossas vivências ou experiências da vida, vamos a aprender a redirecionar nossas energias para um caminho mais realista, vamos a crescer espiritualmente e ganhar confiança em nós mesmos. Este é um processo permanente de realização espiritual e adaptação à realidade material.
Nessa realidade em que a pessoa é avaliada segundo três pontos de vista: no seu próprio ponto de vista ela é o que pensa ser; na ótica de seus semelhantes, ela é o que os outros pensam dela; e, na verdadeira essência, ela é o que é, o que deve ser de fato, um espírito em evolução!
Daí resulta toda uma necessidade de adaptação à realidade para não ter que viver atrelada às ilusões e frustrações, e disso tudo extrair a alegria de viver e ser feliz. A felicidade só será possível, então, mediante esse entendimento, essa sabedoria que reside na aceitação de que não somos perfeitos e temos que evoluir para a perfeição. E, como não há evolução sem dores e sofrimentos, compete a cada um esforçar-se para, pelo menos, obter paz e serenidade, e conseguir viver com uma felicidade relativa, já que a felicidade absoluta não é possível neste mundo, porque não há desprendimento nem desapego às coisas e valores materiais nos quais se fixam ilusoriamente os interesses humanos. Pelo fato de a felicidade não admitir comparações, cada um a tem ou a terá no exato limite de sua sabedoria de vida. Acredito ser impossível a felicidade sem espiritualização do ser. Por isso mesmo, não se deve confundir felicidade com lazer ou prazer, do mesmo modo que não se deve confundir sabedoria com conhecimento ou cultura.
Reforço, que a felicidade é um processo de realização espiritual e de adaptação à realidade material. Sendo um processo, ela tem uma duração — princípio, meio e fim. Para que ela ocorra, é preciso afastar toda a frustração e não buscar nenhuma finalidade, nenhum significado especial, a não ser o de procurar sentir o estado de graça que ela proporciona à pessoa, uma paz interior muito grande e uma serenidade inexcedível. Mas, a felicidade não é permanente, é efémera, passageira. Logo vêm os novos desafios que nos tomam toda a atenção e novos cuidados são necessários para enfrentá-los e resolvê-los. Então, caímos de novo na realidade da vida terrena.
Vamos passar aos aspetos práticos que, poderão fazê-l@ feliz, embora a gozar de uma felicidade relativa. Vamos desdobrar esses aspetos ou pré-requisitos em dez atitudes para a felicidade, sem maior preocupação de manter uma linha divisória entre elas. A palavra atitude é usada aqui com o significado de um esforço interior de cada um para criar teu próprio ambiente de felicidade.
* PRIMEIRA ATITUDE: Adapte o conceito de felicidade à tua personalidade. Para poder reconhecer a felicidade em nós é preciso provar, ter passado pelos sentimentos que se lhe contrapõem como a tristeza, a dor, o sofrimento e a melancolia. Embora todos nós preferimos a alegria, ninguém consegue se livrar por inteiro da dor e do sofrimento. Para tentar anular este efeito, temos que nos esforçar para aumentar o nosso bem-estar, usando os seguintes recursos ou ingredientes básicos:
- Manter relações de simpatia, empatia, amizade e intimidade com as pessoas. Abrir-nos e permitirmo-nos a vulnerabilidade, nem que seja com um grupo seleto – a conexão é fundamental!
- Selecionar pessoas e amigos e estreitar a confiança recíproca com eles.
- Melhorar sempre o sentimento de autoaceitação, aprender a gostar de ti mesmo. Eu sou exclusiv@ no universo! Ninguém faz as coisas com meus dons da maneira com sou capaz!
- Identificar teus padrões pessoais e manter a tua autonomia de pensar e agir.
- Não imitar os padrões dos outros: a felicidade não admite comparações.
- Criar o teu ambiente, ou seja, o teu pequeno mundo e sentir-te confortável.
- Não te isolar e esforçar-te para aumentar o teu crescimento pessoal.
- Ser flexível e tolerante, requisitos essenciais para a tua espiritualização.
- Ter objetivos na sua vida e lutar pelos teus ideais — isso é a própria felicidade.
É preciso não confundir felicidade com estados de ânimo efémeros em que a euforia embriaga os sentidos. O bem-estar psicológico repousa em desafios duros que requerem esforço e disciplina, podendo entrar em conflito com a felicidade passageira.
A felicidade está longe de ser uma emoção tão efémera quantos alguns possam imaginar. Ela é um sentimento tranquilo e bom que a experimentamos quando, ao enfrentar os embates da vida, os vencemos um a um. É, de fato, a perceção de que possuímos uma força muito poderosa, capaz de superar tudo e, ao final dos embates, sentir-te feliz com as conquistas!
Erra aquele que pensa que a felicidade é o oposto da tristeza: o oposto desta é a alegria, a qual nem sempre está associada à felicidade. A felicidade é uma espécie de graça que convocamos para vencer a tristeza. Ela não desaparece nos tempos difíceis, apenas assume outra forma. A busca da felicidade não deve ser uma fuga para longe da dor ou sofrimento; antes, devemos pensar no sofrimento como uma prova de seu grande potencial para atingir a felicidade. Sabemos também, que não se pode sentir alegria sem ter experimentado a tristeza.
* SEGUNDA ATITUDE: Não aceite insinuações, nem as tuas próprias.
Ao redefinir e adaptar os critérios e conceitos de felicidade, assegure-te de que essa definição é mesmo tua, ou seja, a que melhor se ajusta à tua personalidade. Muitas pessoas vivem a nos fazer insinuações, para tomar esta ou aquela decisão, para nos comportar da forma como elas estão acostumadas. SEJA TU PRÓPRI@! Evite aceitar, sem a devida análise, os conselhos recebidos de terceiros, que muitas vezes não sabem resolver nem os seus próprios problemas. Há modelos de seres humanos, profissionais e amigos que nos elevam e dominam melhor do que nós certos assuntos! Evitar ser influenciável e fuja dos “tu deves fazer isso ou aquilo”, sugeridos ou insinuados por outras pessoas e até mesmo por amigos. A tua intuição irá guiar-te a quem ouvir e vou repetir: seja tu mesm@!
* TERCEIRA ATITUDE: Não tenha medo de ser feliz.
Nunca use a infelicidade como desculpa. Há pessoas felizes, mesmo quando provenientes de famílias problemáticas que aprenderam a lidar com suas dificuldades e vencer os seus conflitos. Aprendem que são competentes quando enfrentam situações de crise e não têm medo de falhar. Devido à sua incansável coragem, essas pessoas transformam a angústia que poderiam sentir em fonte de conforto e auto estima.
Em contraste, há pessoas que sempre viveram sem problemas aparentes e não conseguem ser felizes. Tiveram uma boa educação, bons colégios, muitas facilidades e excessos de liberdade. Mas, provavelmente, não receberam dos pais bons ensinamentos e exemplos edificantes no ambiente familiar. Diante de um contexto tão variado e incerto, a pessoa, para se afirmar, não deve ter medo de ser feliz. Precisa, apenas, descobrir um meio, uma forma própria para ser feliz. É recomendável, manter a fé, a firmeza, face à enormidade dos desafios. Procure fazer as coisas em doses pequenas, pois, muitas vezes, não há como cuidar de todos os seus problemas de uma só vez, muito menos dos problemas dos outros.
* QUARTA ATITUDE: Escolha outro caminho, dê outra solução.
Há varias maneiras de vencer um obstáculo. Procure descobrir qual é o melhor caminho para cada caso. Encare cada obstáculo sob diversos pontos de vista. Se tu não perceber que ele existe, poderá ser vítima de seu descuido ou da maldade de muitas pessoas. Outra possibilidade é perceber que ele existe, mas deve ignorá-lo, caso em que tu também se sentirá infeliz. Se tu reconhecer a existência dele e, ainda assim ser sua vítima, a culpa é tua por negligência ou preguiça em não vencê-lo, nada adiantando lamentar-se. Mas, se tu reconhecê-lo e contorná-lo, superá-lo com teu próprio esforço, poderá sentir-te satisfeito e feliz. O foco foi na consciência do que sente e reorientar a atitude!
É óbvio que nem sempre podemos mudar o mundo em que vivemos, a opinião das pessoas e suas reações, mas podemos mudar o nosso modo de reagir a essas situações e, com a nossa atitude, encontrarmos solução para qualquer problema.
* QUINTA ATITUDE: Ligue-te.
Procure estar sempre vigilante e alerta para tudo a tua volta. Procure descobrir a causa de seus infortúnios: ela pode estar bem perto de ti ou ser tu mesm@. Se os teus problemas o deixam amarg@ e antes que perceba isso está a deixar de participar ativamente da vida, procure a causa e achando-a dê a ela uma solução racional. Nada acontece por acaso. Ligue-te e administre o teu tempo, teu espaço e tua vida, para ser feliz.
* SEXTA ATITUDE: Desligue-Te.
Lembre-te que teu melhor amigo és tu própri@. É preciso muito cuidado ao pedir ajuda a outras pessoas, que sem saberes podem ser a causa de seus problemas. Desligue-te dessas pessoas tão logo descubra isso. Reafirme-te e lembre-te que tu és o juiz de ti mesm@, do verdadeiro significado de tua vida. Evita assim de te ressentires com o controle que outra pessoa possa estar tendo sobre ti. Lembre-te que, quando necessário, ser sozinho não é a mesma coisa que solidão.
* SÉTIMA ATITUDE: Tua saúde vem em primeiro lugar.
Para ser feliz é essencial ter boa saúde do corpo e do espírito. Falta de sono leva à ansiedade, à incapacidade de concentrar-se, à memória fraca e à perda da sensação de bem-estar. A boa alimentação com dieta balanceada em é fundamental para se ter uma boa saúde. Enriquecer a dieta sempre com vitaminas naturais na forma de frutas e verduras balanceadas, estarás a dar ao corpo o tratamento que ele precisa.
* OITAVA ATITUDE: Encare o trabalho como fonte de prazer.
Entre o tédio e a ansiedade, ambos indesejáveis, prefira o trabalho como o melhor instrumento para cumprir os teus deveres. O trabalho, executado com satisfação, seja ele qual for, ativa suas energias, deixando-o capacitado para enfrentar os desafios. Vencer os desafios traz sensações confortantes de envolvimento, como prazer e sensação de controlo. Esse fluxo de energia ocorre mais no trabalho que no lazer e isso é surpreendente, porque vem demonstrar que a felicidade não é proporcional ao nosso tempo livre. Há pessoas que preenchem o seu lazer com atividades passivas e frequentemente se sentem esgotadas, cansadas de não fazer nada. Seu tempo livre é um tempo vazio, perdido. Portanto, é preciso fazer do trabalho uma fonte de prazer e, para sentir-se feliz no trabalho, descubra atividades que apresentem desafios.
* NONA ATITUDE: A dor e o sofrimento.
Sem dúvidas que a dor existirá sempre, mas pode livrar-te do sofrimento ou minorá-lo a ponto de tornar-te quase impercetível. A dor nós sentimos na carne, no corpo; o sofrimento, na consciência. Isso pode ser insuportável e causar-lhe infelicidade. Tenha pensamentos otimistas e sentimentos positivos, e pare de dizer frases depreciativas como “isso sempre acontece comigo” ou “sou uma pessoa muito infeliz” ou ainda, “coitado de mim”. Quanto mais cedo deixares de te lamuriar e reclamar, mais cedo poderá superar o sofrimento ou, pelo menos, aprenderá a lidar com ele.
* DÉCIMA ATITUDE: Dê uma oportunidade para a felicidade.
Faça o jogo da felicidade, não da infelicidade. Eu te proponho um teste: escolha um dia da sua vida, apenas um, e nesse dia prometa ser tão perspicaz, tão sensível e tão hábil em relação à felicidade quanto costuma ser em relação à infelicidade. Nesse dia, lembre-se que mereces ser feliz, faça elogios aos outros e a ti mesm@, trate apenas os assuntos que lhe tragam sensações agradáveis e responda mentalmente aos elogios com tanto prazer quanto tem feito em relação aos insultos. Dê a este exercício o mesmo tempo e atenção que costuma dispensar à angustia e à infelicidade.
É preciso não se valer da vingança para sentir-te feliz. A vingança é um sentimento mórbido e deve ser evitada a todo custo. A felicidade faz vir à tona o que há de melhor em nós; a vingança, o que há de pior. Quando, para sentir-te bem o outro deve sentir-se mal, isso não é felicidade, é uma forma de vingança. Da mesma forma, não se deve confundir felicidade com uma paixão louca e desenfreada. Esta se evapora facilmente, é ilusória e efémera; aquela, é permanente.
É necessário saber buscar os sinais de que a felicidade está ao seu alcance. Quando perceberes que está a evitar situações estressantes e tem estratégias para lutar contra aquelas que não sabe evitar é um bom sinal. Outros bons sinais:
1) Fuja do hábito de reviver e desenterrar os momentos angustiosos já passados e que ficaram sem solução.
2) Fuja do hábito de começares o teu dia a lamentar-te (…”lá vou eu outra vez!), já com peso, a lamentar-te e lamuriar-te.
3) Sorria quando alguém tentar sabotar a sua felicidade.
4) Evite fingir que não está triste se na realidade assim se sente.
5) Relaxe os seus músculos.
Um dos fatores mais nocivos que contribui para a infelicidade é a indecisão. A nossa vida é feita de escolhas. Nem sempre é possível conciliar realização pessoal com as exigências de sua família ou de seu parceiro. A escolha não é fácil em certas situações, mas opte pela que lhe fizer mais feliz desde que haja conciliação com a paz de sua consciência. Adiar um dilema não ajuda ninguém. É preciso decidir, portanto, decida sem tensões, correrias ou complicações e procure sentir-te feliz dentro de tua pele. Nessas escolhas, a tua vida pessoal deve sempre ser colocada em primeiro plano, ainda que possas parecer egoísta aos olhos dos outros. Mesmo no trabalho, leve em conta que tu, como ser human@, deve ter prioridade em caso de dúvida tipo “ou-ou”, como por exemplo: “ou trabalho e não cuido da família direito ou me dedico inteiramente à família e não trabalho”, dilema muito comum entre as mulheres casadas que trabalham fora. Lembre-te que tua felicidade pessoal é impagável! Mas, se a escolha for continuar a trabalhar, faça-o sempre com muita satisfação, mais do que por dinheiro para sustentar vaidades e futilidades. Mas, vigie sempre o seu ritmo de trabalho, a afastar o estresse e a ansiedade. Só os deixe acumular além do limite razoável. Tire umas férias!
Seria recomendável que, de vez em quando, parasses para pensar e se perguntasse: — o que quero da vida? Ou — para que me serve a vida? Respostas sensatas e sinceras a essas perguntas ajudam a elucidar muitos dilemas, quase sempre ocorre quando percebes que o tempo é pouco. Para bem administrar o tempo, deves permanecer serena, ser organizada, disciplinada e procurar ser feliz para se sentir bem contigo mesm@. Isso vale para qualquer profissão e para qualquer idade e resolve a desarmonia do seu dia-a-dia. Mas, sempre faça um exame meticuloso de cada coisa ou situação, dos motivos e das atitudes envolvidas. Dessa análise, surgem as alternativas, novos caminhos ou mesmo trilhas disponíveis à sua escolha. Lembra-te ao seu tempo, tudo tem valor! E com treino e preparação, tudo o que já fazemos e é importante ou necessário, pode ser feito de forma nova que desconheço e mais eficaz! Procure o foco em soluções novas para o que sente que é desafiador!
Existem também muitas técnicas para transformar defeitos em qualidades, sem o subterfúgio do fingimento e da hipocrisia. Procure descobri-las em ti mesmo e verás que poderá transformar rebeldia a certos padrões rígidos em algo novo e aceitável. Lembre-te de que o ótimo é inimigo do bom, como reza o ditado popular. Desde que a solução não ofenda a tua dignidade nem fira a tua consciência, pode te readaptar e desfazer-te de um bloqueio emocional ou de uma limitação? Observe que algumas limitações são temporárias e desaparecem com o correr do tempo e, ainda, que a sabedoria se adquire com a experiência; o conhecimento e a cultura, com a leitura. O fundamental é ter coragem para avaliar-te e mudar-te de acordo com as circunstâncias. Atrás dessas atitudes, vem a felicidade.
Há uma regra de ouro para ser feliz: evite fazer comparações com outras pessoas; as limitações de cada um são diferentes, mas todos as têm. Aprender a observar e aceitar esta regra é fundamental para te libertar emocionalmente. Quando nos libertamos, somos capazes de nos mover em direção às coisas que são gratificantes e nos distanciarmos das que não o são.
Lembra-te ainda que escolher não é renunciar; escolher é exaltar as prioridades a transformar sonhos e desejos em realidade. Os problemas existem e jamais deixarão de existir. O infortúnio e a infelicidade fatalmente ocorrerão em nossas vidas, mas se realmente desejar sentir-te feliz, não na superfície e nas aparências, assimilando as ideias, os conceitos e o processo aqui descritos, nada te impedirá de ser bem sucedid@, de verdade.
Espero que tenhas gostado dessa partilha e vá em busca da tua Felicidade!
Convido a ler outros artigos aqui no blog sobre saúde emocional:
Feito com Amor, Mais Saúde, VIVA!
Eu Sou Camila Cardoso
Referência Bibliográfica: “Reflexões sobre os sentimentos” de Caruso Samel.